A Casa Jangadeira emerge onde a expressividade dos tijolos cerâmicos é orquestrada em volumes que dançam de forma aleatória na fachada. Este jogo de texturas se entrelaça com vigas metálicas pretas, um forro de OSB que marca a autenticidade dos clientes e vastos painéis de vidro que diluem as fronteiras entre interior e exterior.

Dividida em três blocos distintos, a residência segue uma lógica setorizada, com áreas de serviço e íntimas paralelas, enquanto a zona social, perpendicular, assume um papel protagonista. Um amplo telhado de duas águas invertido, com calha centralizada, não apenas esteticamente marcante, mas funcional ao facilitar a captação e escoamento de águas pluviais.

A piscina foi estrategicamente posicionada para o Norte, recebendo insolação ao longo do dia, enquanto os quartos foram projetados para o Leste, protegidos do sol da tarde e abertos para a luz matinal.

O terreno foi modelado para enterrar a garagem de maneira harmoniosa, usando as paredes como elementos de sustentação. A casa, por sua vez, parece repousar sobre essas bases, estendendo-se em direção às imponentes montanhas ao fundo.